Revolução Pernambucana

Revolução Pernambucana, também chamada Revolução dos Padres, foi uma foi uma revolta emancipacionista contra o governo portugués. O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a conquista da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição.

A Revolução Pernambucana ocorreu em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.

Dia da Revolução Pernambucana é un feriado estadual no Pernambuco comemorado em 6 de Março, para lembrar este movimento que foi tão importante para este estado.

Causas da Revolução Pernambucana

Em 1808 chega a corte portuguesa no Brasil, fugindo da invasão de Portugal pelos franceses. A mudança da Corte para o Rio de Janeiro deixou Portugal arruinado, pois o país perdeu o monopólio sobre o comércio colonial e passou a ser dependente da Inglaterra. Por causa disso, muitos portugueses vieram para o Brasil para tentar uma vida melhor. Vieram juntamente com a Família Real cerca de 15000 pessoas que eram sustentadas pelo governo.

Para pagar as despesas destas novos recebidos,  D. João VI aumentou impostos e tributos no Brasil. As forças armadas e os funcionários públicos, foram reorganizadas por ordem real de modo a reservar as posições de alto comando (no caso do exército e da marinha) ou de alto cargo (no caso da administração pública) à nobres portugueses.

O descontentamento dos brasileiros intensificou-se com a significativa crise econômica que abatia a região, atingindo, principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana. A crise era provocada, principalmente, pela queda nas exportações de açúcar, principal produto da região. Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a região em 1816.

O inicio da revolta dos Pernambucanos

Insatisfeitos com o domínio português, proprietários de terra, padres, comerciantes, bacharéis, militares descontentes passaram a se reunir no Recife e iniciaram a conspiração.

Começa a revolta quando, em 1807, um grupo de rebelados, entre eles o regimento de artilharia do capitão José de Barros Lima, apelidado “o Leão Coroado”, toma Recife à força, e prende os principais representantes do governo, entre eles o governador da província, Caetano Pinto de Miranda Montenegro.

Proclamação da Repúlica Pernambucana

Então, apoiando-se nas lideranças civis de Domingos José Martins e Antônio Carlos de Andrada e Silva, e com o apoio de Frei Caneca e de segmentos da Igreja Católica, os rebelados apossam-se do tesouro da província e usam-no para proclamar a Repúlica Pernambucana em 7 de março de 1817. Em 29 de março é convocada a Assembléia Constituinte, que estabelece a separação dos três poderes, um conselho de representantes eleitos de todas as comarcas, a liberdade de culto e de imprensa, e a abolição dos impostos nacionais.

Expansão da revolta Pernambucana

Em abril de 1817, os revolucionários enviaram emissários às outras províncias, com o intuito de angariar apoio à revolta, contra qual uma reação do governo, na forma de uma expedição militar, já ia se ensaiando. Na Bahia, o emissário da revolução, José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, o Padre Roma, foi preso ao desembarcar e imediatamente fuzilado por ordem do governador, o conde dos Arcos. No Rio Grande do Norte, o movimento conseguiu a adesão do proprietário de um grande engenho de açúcar, André de Albuquerque Maranhão, que depois de prender o governador, José Inácio Borges, ocupou Natal e formou uma junta governativa, porém não despertou o interesse da população e foi tirado do poder em poucos días. No Ceará, Bárbara de Alencar, pernambucana radicada no Cariri, e seu filho, Tristão Gonçalves, aderiram ao movimento, mas foram detidos pelo Capitão-mor do Crato, José Pereira Filgueiras, por ordem do governador cearense Manuel Inácio de Sampaio e Pina Freire.

Repressão da revolta dos Pernambucanos

Preocupado com a possibilidade de ampliação da revolta para outras províncias, D.João VI organizou uma forte repressão militar contra os rebeldes de Pernambuco. O governo português queria manter, a todo custo, seu poder. As tropas oficiais cercaram Recife. Os embates duraram 75 dias, resultando na derrota dos revoltosos. Os líderes foram presos e condenados à morte.

Para coibir futuras revoltas, a província de Pernambuco foi desmembrada, passando a se dividir nas províncias da Paraíba, do Ceará e de Alagoas, além da muito encolhida província de Pernambuco.

Em que dia é este ano o dia da revolução Pernambucana ?

Para nao faltar os preparativos para celebrar esse dia importante da revolução Pernambucana, nos deixamos-te este calendario oficial para cada ano.

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